Ator brasileiro de produções de sucesso, Ariel projeta seu futuro: atuar ao lado de atrizes hollywoodianas

Ariel Josef Goldenberg tem 39 anos e você provavelmente já ouviu falar dele. Ator de TV e cinema, ele se tornou conhecido do grande público em 2013, quando protagonizou Colegas, um filme de aventura que mostra de forma poética e cheio de comédia a vida através do olhar de três jovens com síndrome de Down que apaixonados por cinema. “Foi meu primeiro filme, meu primeiro longa-metragem. Foi ali que vi que seria mesmo ator. Me encontrei como ator. Eu adorei fazer o filme”, conta.

Antes de atuar, Gabriel trabalhava com marketing, uma outra carreira que também se identifica bastante! “Eu gostava de trabalhar com marketing, eu fazia captação de recursos. Eu fiz a captação para o filme Colegas trabalhando com marketing quando ele ainda era um projeto”, afirma.

O maior desafio durante as gravações de Colegas

“Meu maior desafio no Colegas foi aguentar chuva, frio, trabalhar de madrugada. Tive que dar o sangue pelo filme.”

Atuações em destaque

“Além do Colegas fiz outros trabalhos também. Fiz novelas já, fiz Chiquititas (2013) e participação em Jamais Te Esquecerei (2003). Atuei seriado Carga Pesada e no documentário Do Luto à Luta (2005).

Próximos passos na carreira

“Sonho em ser diretor. Fiz um curso de Cinema na Academia Internacional de Cinema, fiz curso para roteiro para produzir um curta-metragem que fez maior sucesso, e foi aceito no Festival de Cannes. Eu gosto de atuar e de dirigir.”

Novos projetos

“Não estou atuando agora, mas estou com dois projetos, um de novela e um longa-metragem.”

Parceria com o Instituto Jô Clemente

“Eu fiz o filme de Natal para o Instituto Jô Clemente, antiga APAE DE SÃO PAULO, no final do ano de 2019. Foi o primeiro que eu fiz para a Organização. Foi muito legal, adorei!” (Para assistir, entre em www.instagram.com/institutojoclemente)

Sonho de trabalho

“Sonho em trabalhar Rachel Weisz e Kate Winslet. Quero muito contracenar com elas em filmes!”

A importância da família

Moro com a minha mãe, ela me apoia em tudo, sempre me deu segurança. Desde o filme Colegas é ela que me apoia sempre! Ela me ajuda! Eu sempre tive o apoio dela! Tenho dois irmãos. Perdi um, que faleceu, sou muito próximo do mais velho, que é médico e cirurgião-plástico.”

Preconceito no trabalho por ter Síndrome de Down

“O preconceito para mim não existe, o preconceito é mito para mim, mas existe sim no mercado de trabalho.”

Presença constante nas redes sociais

“Sou eu que faço as postagens, eu gosto! Tenho uma parceria para as postagens do Instagram. Eu posto algumas fotos e dependendo do conteúdo, minha assessora ajuda.”

Nas horas vagas…

“Além do trabalho, toco piano, faço aulas de piano todas as semanas e aulas de Krav Magá (técnica de luta e defesa pessoal)”

Exemplo de sucesso

“Eu recebo muitas mensagens de pessoas com Síndrome de Down e dos pais. Eu fico feliz com isso, elas me procuram por Instagram. Eu me sinto igual a todo mundo, somos iguais e podemos realizar qualquer tipo de sonho. Só basta querer, lutar e acreditar em Deus.”